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Netflix mais barato, com anúncios, chega ao Brasil em novembro

Por R$ 18,90, plano básico com anúncios terá até 5 minutos de publicidade por hora de programação assistida.

A Netflix anunciou nesta quinta-feira, 13, que uma versão mais em conta de seus planos, subsidiados pela exibição de anúncios, será oferecida a partir de 3 de novembro no Brasil.

Chamado de Básico com Anúncios, a assinatura neste caso custará R$ 18,90 ao mês. Mas será lançado em outros 11 países: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Aqui no Brasil, os demais planos do app de streaming seguem com preços inalterados, valendo entre R$ 25,90 e R$ 55,90.

O catálogo de conteúdo é quase o mesmo. “Um número limitado de filmes e séries não estarão disponíveis devido a restrições de licenciamento (mas já estamos trabalhando nisso)”, diz Greg Peters, chief operating officer da plataforma.

O Básico com Anúncios terá qualidade de vídeo de 720p/HD, igual a existente no plano básico de R$ 25,90.

A quantidade de anúncios será, neste começo, de 4 a 5 minutos anúncios por hora de programação consumida.

O Básico com Anúncios não permite que o assinante baixe conteúdos em seus celulares ou tablets.

A empresa vai se diferenciar nos formatos publicitário em relação a outras plataformas de streaming, como o Youtube ou Pluto TV. Os anúncios serão de 15 ou 30 segundos, exibidos antes e durante as séries e os filmes.

Os anúncios serão direcionados por gênero do público e gênero do conteúdo (ação, drama, romance, ficção científica). A audiência será medida pela Nielsen. A Microsoft fornece a gestão dos dados segura e anonimizada dos clientes.

A anunciou há seis meses que planejava o serviço subsidiado. No comunicado de hoje, o executivo comemorou o fato de as parcerias terem acelerado o lançamento do novo modelo.

Também falou que a estratégia é relevante na medida em que o streaming de vídeo já supera a audiência da TV paga em países onde a assinatura de TV sempre tem grande penetração, como Estados Unidos. Lá, em agosto, a TV paga teve 34,5% da audiência, enquanto o streaming, 35%.

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