Mexer no TAC agora pode fazer sumir o dinheiro da banda larga, diz secretário

Para o secretário de Telecomunicações, querer alterar obrigações de TAC em andamento pode levar a perda de prazo e fazer multas serem inscritas na dívida ativa da União

 

André Borges| Encontros Tele.Síntese 51 - 21/11/17 – Brasília-DF | Foto: Gabriel Jabur
André Borges| Encontros Tele.Síntese 51 – 21/11/17 – Brasília-DF | Foto: Gabriel Jabur

Para as operadoras e entidades que estão reclamando as obrigações acordadas entre a Anatel e a Telefônica em seu Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que está em fase final de revisão, por orientação do TCU, o secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges, disse hoje durante o Encontro Tele.Síntese, realizado em Brasília: “É preciso não demorar em debates e perder o prazo. Se o prazo vencer, as multas vão ser inscritas na dívida ativa da União”.

E aí não vai ter investimento em banda larga, nem nas infraestruturas e cidades definidas pela Anatel e questionadas pelos concorrentes, grandes e pequenos, nem em lugar nenhum, como lembrou o secretário de Telecomunicações. Sem entrar no mérito da escolha das localidades — Borges disse que essa definição é prerrogativa da Anatel, já respondendo à Telcomp que questionou a autoridade da agência para isso —, ele afirmou que não se pode abrir mão do único dinheiro público disponível de fato, no curto prazo, para investir em banda larga.

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Lia Ribeiro Dias

Seu nome, trabalho e opiniões são referências no mercado editorial especializado e, principalmente, nos segmentos de informática e telecomunicações, nos quais desenvolve, há 28 anos, a sua atuação como jornalista.

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