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Mercado de tablets voltará a crescer apenas em 2018

Segundo IDC, indústria concluiu que vida útil do tablet é de cerca de quatro anos

As vendas mundiais de tablets estão em queda há cerca de dois anos. E a retração deve continuar até 2018, conforme a mais recente projeção da IDC. A empresa de pesquisa de mercado levantou números do último trimestre e estima que 2016 será o segundo ano consecutivo de queda, com volumes de remessas 9,6% mais baixos.

A retomada sugerida para acontecer daqui a dois anos será movida pelo aumento da procura por “destacáveis”, aqueles tablets que trazem teclado removível. Atualmente, o segmento equivale a 16% das vendas globais de tablets, mas serão 31% em 2020. Segundo a empresa, a indústria já está se adaptando à percepção de que a vida útil do tablet é semelhante à dos PCs, ou seja, de cerca de quatro anos. Focar nos destacáveis é a oportunidade para aumentar o valor dos produtos.

Os dados da consultoria mostram, no entanto, grande variação dos líderes entre os sistemas operacionais para os tablets destacáveis. A Microsoft, que criou a categoria com o Surface Pro, verá o Windows encolher dos atuais 70% de mercado para 51% em 2020. O Androu, hoje presente em 16% dos destacáveis, crescerá para 20%. E a Apple, presente em 14% atualmente, terá 29% do segmento até lá.

Entre os tables “tradicionais”, sem teclado físico, o Android permanecerá líder isolado. Tem hoje 72%, e crescerá para 75%. O iOS, da Apple, vai cair de 25% hoje para 21% em 2020. E o Windows passará de 3% para 4% no período. A consultoria não divulgou estimativas de unidades que serão vendidas no período em destacáveis. Mas calcula vendas de 100 milhões de tablets comuns vendidos ao ano até 2020.

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