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Huawei diz que restrições dos EUA são novo normal e aposta em nuvem

Em comunicado de Ano-Novo, gigante chinesa também destacou a importância da digitalização e da descarbonização para o futuro dos negócios
Huawei comenta política de restrição dos EUA e os benefícios da nuvem
Em comunicado de início de ano, Huawei comenta política de restrição dos EUA e a importância da nuvem (crédito: Freepik)

Em mensagem anual de Ano-Novo, a Huawei se mostrou mais otimista com os negócios e indicou que serviços de nuvem devem puxar a transformação digital das indústrias de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O presidente rotativo da gigante chinesa, Eric Xu, afirmou que, apesar das contínuas sanções comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos, os negócios voltaram ao normal.

“Em 2022, saímos com sucesso do modo de crise. As restrições dos Estados Unidos agora são o nosso novo normal”, disse Xu, segundo informações do site Mobile World Live.

No fim do ano passado, os Estados Unidos retiraram as acusações de fraude contra a CFO da Huawei, Meng Wanzhou. A herdeira da empresa de tecnologia ficou quase três anos detida no Canadá. No entanto, o governo norte-americano incluiu a gigante chinesa em uma lista de empresas proibidas de comprar componentes fornecidos por negócios locais.

Segundo a Huawei, a receita gerada em 2022 deve ficar estável em relação ao ano anterior. A previsão é de que fique próxima a US$ 92,6 bilhões.

ATIVIDADES

Na mensagem para o ano que começa, Xu destacou o rápido crescimento da divisão de nuvem da empresa. O presidente da Huawei também disse que a tecnologia, além de facilitar, “precisa se tornar a base da transformação digital”.

Além disso, Xu observou que o ambiente macroeconômico continua “cheio de incertezas”. Por outro lado, pontuou que a digitalização e a descarbonização são o caminho pelo qual as oportunidades do futuro surgirão.

A empresa sinalizou que deve manter o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em alto nível neste ano. Xu também ressaltou que 2023 será um ano no qual será preciso ser “proativo para melhorar o ambiente de negócios e gerenciar riscos com mais eficácia”.

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