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Eletronet expande rota, moderniza a rede e prepara oferta de novos serviços

Empresa também vai ampliar presença em PIXes, de 7 para 18, o que vai fortalecer também a sua oferta do Full IP também nos pontos de troca de tráfego

A Eletronet está se posicionando para manter em  2019 o ritmo de crescimento dos últimos dois anos, na faixa de 40%. E para garantir ainda mais competitividade está investindo na expansão de seu backbone, com o acréscimo de mais dois mil quilômetros, está modernizando sua rede para ganhar mais capacidade e flexibilidade e ainda finaliza projeto para oferecer ao mercado serviços de valor agregado.

A modernização da camada fotônica da infraestrutura começou, na verdade, em abril deste ano. Segundo Anderson Jacopetti estão sendo trocados os equipamentos Lucent por Ciena, primeiramente nas rotas Belo Horizonte-Salvador e São Paulo-Porto Alegre. Até o final de 2019, o executivo espera ter completado a migração nos 16 mil quilômetros do seu backbone.

“Nós estaremos preparados para atender a demanda crescente dos nossos clientes por mais largura de banda, com menos latência, para a oferta de vídeos,  streaming, 5G e outras aplicações”, disse o executivo. Com  transponder de 100 Giga, o backbone atingirá 8,8 terabytes por rota. “Também ganharemos agilidade no prazo de entrega o que nos permitirá fazer ampliações de forma muito rápida”, comentou Cassio Ricardo Lehmann, diretor comercial.

O backbone da Eletronet é 96% composto de tecnologia OPGW, 3% de ADSS e 1% em redes enterradas.

Mas a empresa também quer ampliar seu backbone. Os dois mil quilômetros adicionais deverão ligar São Carlos a Cascavel, para chegar a Foz do Iguaçu, e Camaçari, na Bahia, a Serra da Mesa, em Goiás, além de outro trecho que vai alcançar São Luis, no Maranhão.

Presente hoje em 7 pontos de interconexão nacionais (PIXes) — São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Salvador e Fortaleza — a empresa está prestes a ativar o oitavo, em Porto Alegre. Mas o projeto é ir mais além e completar a presença em 18 PIXes.

Essa expansão poderá auxiliar outra meta da companhia: consolidar no mercado de provedores regionais o Full IP, serviço de trânsito IP que está disponível em 155 POPs da empresa. “Eles são também oferecidos nos PIXes e com a expansão teremos ainda mais alcance para essa oferta”, disse Lehmann. De acordo com o executivo, o Full IP representa hoje 50% a 60% das vendas mensais da companhia.

ISPs

A oferta de serviços de alta velocidade em circuitos de longa distância por backbone óptico da Eletronet encontra uma boa receptividade entre os ISPs, hoje seu maior mercado. Sem revelar valores, o diretor comercial informou que os provedores regionais representam hoje 70% da receita da empresa sendo o restante atribuído às grandes e médias operadoras.

Para esse mercado, a companhia prepara outra investida: a oferta de serviços de valor agregado. “Estamos preparando um road show para 2019 para apresentar essa novidade aos nossos clientes”, disse Lehmann. Isso envolverá, por exemplo, serviços na área de segurança de dados, firewall ou virtualização, com máquinas virtuais.

 

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