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Comportamento

Pela primeira vez, IBGE registra uso da internet por maioria dos idosos

De 2019 a 2021, número de pessoas com 60 anos ou mais que fizeram uso frequente da rede passou de 44,8% para 57,5%. Dados são da PNAD Contínua TIC.
Pela primeira vez, IBGE registra uso da internet por maioria dos idosos
Assim como o acesso à internet, o percentual de idosos que possui celular também cresceu. (Crédito: Freepik)

A maioria das pessoas com 60 anos ou mais no Brasil eram usuárias da internet no final de 2021. Esta é a primeira vez que o acesso à rede passa da metade da população nesta faixa etária, de acordo com monitoramento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Contínua, que investigou o módulo temático sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD Contínua TIC) no quarto trimestre do ano passado.

O levantamento considerou a população a partir dos 10 anos de idade e identificou avanço no uso da internet em todas as gerações em comparação a 2019, com destaque para as pessoas com mais de 60 anos que passaram de 44,8% para 57,5%. São considerados usuários aqueles que usaram a internet nos últimos três meses antes da pesquisa. Veja abaixo:

Idosos com celular

Assim como o acesso à internet, o número de pessoas que possuem um telefone celular para uso pessoal, principal meio de conexão, também aumentou em todas as faixas etárias. Os maiores crescimentos ocorreram entre crianças e adolescentes de 10 a 13 anos (de 46,7% para 51,4%) e as pessoas com mais de 60 anos (de 66,6% para 71,2%. Veja:

 

Internet pra quê?

Em 2019, aplicativos de mensagem lideravam como maior finalidade do uso da internet. Em 2021, as chamadas de áudio ou vídeo por meio das plataformas protagonizaram, com 95,7%, frente a 94,9% da comunicação por texto, considerando a população em geral, entre todas as idades.

Um dos fatores que impactam o tipo de conexão e a faixa etária é a maior frequência da rede entre estudantes, que são, em maioria, jovens. Entre eles, o acesso frequente compreendeu 90,3% do grupo, enquanto que entre não estudantes esse percentual foi de 83,2% (sendo 98,2% entre alunos da rede privada e 87% da rede pública).

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