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Intelsat e SES aderem a plano de limpeza acelerada da banda C, nos EUA

Previsão é que Intelsat receba US$ 4,85 bilhões. SES deverá ser indenizada em US$ 3,97 bilhões.

As operadoras de satélite Intelsat e SES anunciaram que vão participar da limpeza da banda C nos Estados Unidos. As companhias são usuárias da faixa de frequências, que será redestinada a operadoras móveis.

A Federal Communications Commission (FCC), autarquia que regula o setor de telecomunicações no país, estabeleceu em março um plano para licitar as frequências das empresas de satélite. O plano prevê compensações a quem acelerar a entrega de 300 MHz da banda C.

Tanto a Intelsat, quanto a SES, protocolaram sua adesão à iniciativa ontem, antes do fim do prazo limite, que vai até 29 de maio. No caso da Intelsat, a empresa pediu recuperação judicial para garantir os recursos necessários à limpeza. O dinheiro será depois reembolsado pelo governo norte-americano. A companhia deverá receber US$ 4,85 bilhões. A operadora também criticou duramente os planos da FCC em março, quando rompeu a aliança mantida com SES e Telesat, por defender que deveria receber muito mais que as demais em compensações.

A SES comunicou ontem que também aderiu à limpeza acelerada da banda C. A companhia europeia terá direito a US$ 3,97 bilhões em indenização posterior. Para realizar a migração dos serviços, prevê gastar US$ 1,6 bilhão.

Embora tenha concordado em participar do processo da FCC, a SES não deixou de criticar a autarquia. Reclamou da regras que prevê a tomada de 300 MHz que tem na banda C em 2025, mesmo que não finalize a migração completa de seus serviços para faixas mais altas. E afirmou que iria pedir revisão dessa norma.

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