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Diretor da Abin diz que rede privativa do governo pode ser feita por qualquer empresa

Em audiência na Câmara, Alexandre Ramagem disse que requisito para construção da rede privativa do governo é demonstração de "segurança e interoperabilidade com outras tecnologias"
Alexandre Ramagem, diretor geral da Abin – Foto: TV Câmara

Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, nesta quarta, 7, Alexandre Ramagem, diretor-geral da Abin, disse que a rede privativa de 5G do governo pode ser feita por qualquer empresa.

O assunto veio à tona quando ele foi questionado sobre isso pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB – AC). A parlamentar perguntou se não estão fazendo algo nos bastidores para retirar a Huawei da jogada.

“Nós temos, de forma constitucional, a livre concorrência, diferente de outros países que escolhem quem deve e pode participar. Queremos trazer todas as empresas, desde que elas demonstrem que há segurança e interoperabilidade com outras tecnologias”, falou Ramagem, no plenário.

Ele se referiu à criação de uma rede privativa da nova tecnologia como algo normal, “que está acontecendo também em outros países, e cada um está fazendo de uma forma”. Ao final, o diretor da Abin disse que o projeto relativo à rede privativa é, no entanto, “uma questão ainda em construção”.

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