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Amazon investe US$ 100 milhões em centro de desenvolvimento de IA generativa

Projeto visa a conectar empresas e especialistas da AWS para facilitar a criação de soluções de Inteligência Artificial capaz de criar conteúdos de diversos tipos
Amazon investe em centro de IA generativa
Serviço da Amazon ajuda empresas a criarem soluções de IA generativa (crédito: Freepik)

A Amazon, por meio da plataforma de serviços de computação em nuvem Amazon Web Services (AWS), anunciou um investimento de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 480 milhões) em um centro de desenvolvimento de Inteligência Artificial (IA) generativa. O projeto, na prática, vai conectar especialistas em machine learning da empresa com consumidores em todo o modo.

Em comunicado, a empresa norte-americana destacou que o AWS Generative AI Innovation Center (centro de inovação de inteligência artificial generativa da AWS, em tradução livre) fornecerá acesso a estrategistas, cientistas de dados, engenheiros e arquitetos de produtos, de modo que as empresas que contratarem o serviço poderão construir, com a participação da equipe de especialistas, suas soluções de IA generativa.

“A Amazon tem mais de 25 anos de experiência em IA e mais de 100 mil clientes usaram os serviços de IA e ML [machine learning] da AWS para abordar algumas de suas maiores oportunidades e desafios. Agora, clientes em todo o mundo estão ansiosos por orientações sobre como começar de forma rápida e segura com a IA generativa”, afirma, em nota, Matt Garman, vice-presidente sênior de Vendas, Marketing e Serviços Globais da AWS.

Em geral, o centro de inovação deve funcionar como uma plataforma que agrega outros serviços fornecidos pela AWS, como o Bedrock, lançado em abril deste ano, com o objetivo de ajudar a construir e escalar aplicações com base em IA.

Apesar da disponibilização de ferramentas de desenvolvimento, a IA generativa tem sido questionada por organismos internacionais. A União Europeia (UE), por exemplo, abriu uma investigação contra o ChatGPT, chatbot inteligente da OpenAI lançado em novembro do ano passado e responsável por popularizar a tecnologia. As autoridades de proteção de dados do grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo (G7), por sua vez, emitiram uma nota manifestando preocupações com aplicações desse tipo, engrossando o coro por uma regulação.

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