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Desempenho

Serviços de informação e comunicação caem 1,4% em maio

Segundo o IBGE, na comparação anual, os piores resultados foram dos segmentos de audiovisual (-3,6%) e de telecomunicações (-5,4%)

Os serviços de informação e comunicação recuaram 0,4% em maio, com destaque para o segmento da Tecnologia da Informação, que caiu 2% e o de audiovisuais, que ficou negativo em 1,8%. O segmento de TIC variou negativamente em 0,3% e o de telecomunicações ficou positivo em 0,6%, todos na comparação com o mês anterior, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 13.

Na comparação com maio de 2017, os serviços de informação e comunicação recuaram 1,4%, influenciado com a queda de 4,6% no segmento de telecomunicações. Nessa comparação anual, o segmento de TIC variou negativamente em 1,6%, enquanto o de TI subiu 5,9%. O segmento de audiovisual se manteve estável.

No acumulado do ano (janeiro a maio) o desempenho dos serviços de informação e comunicação se manteve negativo em 2,7% e em 2,5% nos últimos 12 meses. Novamente o pior resultado entre janeiro e maio é do segmento de telecomunicações, que recuou 5,4% e 4,7%, considerando os últimos 12 meses.

O segmento de TIC também teve resultado negativo no acumulado do ano de 2,6% e de 1,8% nos últimos 12 meses. O segmento de audiovisual, do mesmo modo, apresentou queda de 3,6% de janeiro a maio e de 6% nos últimos 12 meses. Já o segmento de TI avançou 4,3% de janeiro a maio e 3,2% nos últimos 12 meses.

Em maio, o volume de serviços no Brasil como um todo caiu 3,8% frente a abril. Segundo o IBGE, foi o resultado negativo mais intenso da série histórica iniciada em janeiro de 2011, fortemente influenciado pela greve dos caminhoneiros que ocorreu nos últimos dez dias de maio. Em relação a maio de 2017, o volume de serviços recuou também 3,8%, sua maior queda desde abril de 2017 (-5,7%).

O acumulado do ano até maio (-1,3%) mostrou recuo mais intenso do que o primeiro quadrimestre de 2018 (-0,7%). Já o acumulado nos últimos doze meses foi de -1,6%, contra -1,4% em abril de 2018, interrompendo uma trajetória ascendente iniciada em abril de 2017 (-5,1%).

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