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Huawei pede que EUA suspendam decisões que a baniram do mercado americano

Empresa volta a criticar falta de provas dos americanos que justifiquem banimento

A Huawei voltou a criticar a postura do governo dos Estados Unidos ao bani-la do mercado local sob alegação de ameaça à segurança nacional. A empresa pediu à Justiça que acelere o julgamento de processo aberto em março, no qual questiona a proibição de agências de governo de comprarem seus equipamentos.

Aproveitou a apresentação do pedido para criticar o decreto de estado de emergência de Donald Trump, assinado há duas semanas, e a inserção do nome da Huawei numa lista de empresas proscritas nos EUA.

“Os políticos nos EUA estão usando a força de uma nação inteira para perseguir uma empresa privada. Isto não é normal”, Song Liuping, diretor jurídico da Huawei.

Ele reiterou o que a companhia disse em outras oportunidades, que o governo dos EUA não forneceu evidências para mostrar que a empresa é uma ameaça à segurança. “Não há arma, nem fumaça. Apenas especulação”, acrescentou Song.

Na moção, o executivo escreve que a proibição de agências consumirem seus produtos “não terá efeito para tornar as redes mais seguras. Isso dá uma falsa sensação de segurança e desvia a atenção dos desafios reais que enfrentamos”.

O requerimento argumenta que a Seção 889 do 2019 NDAA (National Defense Authorization Act – Ato de Autorização de Defesa Nacional) é ilegal porque não apenas impede que agências governamentais dos EUA comprem equipamentos e serviços da empresa, mas também as impede de contratar ou conceder concessões ou empréstimos a terceiros que comprem equipamentos ou serviços da Huawei – mesmo que não haja impacto ou conexão com o governo dos EUA.

Uma audiência sobre a moção está marcada para o dia 19 de setembro.

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