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MWC

GSMA pede regulação “à prova de futuro”

Conforme a GSMA 40% da população da América Latina não tem dinheiro para comprar um smartphone.
Setor Sudoeste - Área nobre de Brasília que ficará afetada com a retirada da antena de celular
Setor Sudoeste – Área nobre de Brasília que ficará afetada com a retirada da antena de celular

Barcelona – A Associação GSMA – que reúne a indústria de telefonia móvel do mundo – defende mudanças na regulação das telecomunicações na América Latina, para que ela se torne mais dinâmica e flexível. ” É preciso que as regras estejam à prova de futuro”, defendeu Sebastian Cabello, diretor da GSMA para a América Latina.

Isso significa, explicou o executivo, em entrevista durante o MWC 17, que é preciso parar de regular por tecnologia, que se destine mais espectro para as novas demandas da 5G,e que a atuação sobre as incumbentes se dê de maneira distinta, em cada mercado relevante.  estimular a competição atuando sobre incumbentes em cada mercado relevante. A associação defende também a eliminação dos impostos específicos que recaem sobre o setor de telecomunicações.

” A América Latina ainda tem 40% da população que não pode comprar um aparelho de celular”, alertou o executivo.

Mas aqueles que podem comprar estão migrando rapidamente para a 4G. Conforme a associação, 113 milhões de celulares da região já são LTE, aumento de 121% em relação a 2015, que tinha 51 milhões de conexões. Mas a 4G alcança apenas 17% do total das conexões, uma penetração ainda pequena frente às demais regiões do globo.

Consolidação

Conforme Cabello, a consolidação do mercado de telecom é necessária devido ao grande volume de investimentos que irá exigir para a construção da 5G, e por isso, a busca por escala, mas essa consolidação não pode ser vista como um antagonismo ‘a competição. ” A consolidação está presente em todos os lados, afinal, apenas 10 empresas mandam na internet”, assinalou.

5G

A GSMA alertou ainda que antes de 2020 não haverá qualquer lançamento da verdadeira 5G. “O que vem por aí não é apenas mais um “G”, mas um serviço de comunicação adaptado ao consumidor” afirmou Marco Galvan, diretor sênior de Strategic Engagement da entidade.

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