PORTAL DE TELECOM, INTERNET E TIC

Tendências

Receita de TV paga dos EUA cairá para US$ 56 bilhões em 2025, prevê estudo

China e Índia juntas terão metade dos assinantes de TV paga do mundo até 2025.

A receita da TV paga nos EUA cairá para US$ 56 bilhões em 2025,  ante um pico de US $ 105 bilhões em 2015, de acordo com uma nova previsão da Digital TV Research.

O estudo também projeta que a receita global de TV paga, que atingiu um pico de US$ 202 bilhões em 2016, cairá para US$ 152 bilhões em 2025. Isso ficaria abaixo dos $ 175 bilhões de 2010 “, apesar do número de assinantes de TV paga ter aumentado em 345 milhões entre 2010 e 2025”, escreveu Simon Murray, analista da Digital TV Research.

Os cinco principais países com serviços de TV paga serão responsáveis ​​por cerca de 54% da receita global da TV paga até 2025, ante 62% em 2019, prevê a empresa.

A queda na receita será impulsionada por quedas de assinantes em mercados maduros. Os EUA perderão US$ 23 bilhões em receita de TV paga entre 2019 e 2025, estima Murray. Mas o total projetado de US $ 56 bilhões ainda será maior do que em qualquer outro lugar. A receita do setor de TV paga da China cairá ligeiramente para US$ 9,3 bilhões.

O Reino Unido e o Canadá perderão cada um cerca de US$ 1 bilhão a US $ 5,8 bilhões e US$ 5,1 bilhões, respectivamente, projeta o analista. A Índia irá contra a tendência e adicionará US$ 800 milhões para ultrapassar esses dois países e alcançar quase US $ 6 bilhões em receita do setor em 2025, de acordo com a previsão da Digital TV Research.

“Apesar dos resultados ruins em alguns países, ainda há muita vida na TV paga”, escreveu Murray. “A Digital TV Research prevê 34 milhões de assinantes adicionais de TV paga entre 2019 e 2025” para elevar a base de usuários global a 1,06 bilhão.

A China continuará a fornecer um terço dos assinantes de TV paga do mundo, com 328 milhões esperados até o final de 2025. A Índia será responsável por outros 183 milhões. “China e Índia, juntas, fornecerão metade dos assinantes de TV paga do mundo até 2025”, conclui Murray.

TEMAS RELACIONADOS

ARTIGOS SUGERIDOS