Fintech pede à CVM autorização para concorrer com a B3

Mark 2 Market quer ser central depositária alternativa à dona do Índice Bovespa.

O mercado de capitais movimentou no ano passado mais de R$223,7 bilhões segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiras e de Capitais (Anbima). Por ele são distribuídos valores mobiliários que proporcionam a liquidez almejada principalmente pelas empresas, viabilizando seu processo de capitalização através do interesse do investidor, pessoa física ou institucional (fundos ou instituições financeiras), que busca maiores retornos. Esse mercado é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas pela CVM e Banco Central. Quem quer entrar para este rol é a Mark 2 Market, hoje uma fintech que entrega sua solução em nuvem e seus serviços para as tesourarias de grandes empresas, simplificando suas rotinas, consolidando e agilizando o acesso às melhores práticas. Ao todo, são mais de R$ 180 bilhões controlados entre dívidas, aplicações e derivativos.

A categoria pretendida pela Mark 2 Market é conhecida como Infraestrutura do Mercado Financeiro, ou IMF, que são organizações que possibilitam às empresas e investidores se encontrarem e obterem informação umas das outras e sobre as operações realizadas, de forma segura e independente. Operar em ambientes como este é uma condição para comprar e vender títulos, por exemplo. Nele são oferecidos serviços como registro, depósito e liquidação, entre outros. Atualmente apenas a B3 tem esta oferta no Brasil, seja no mercado de renda fixa, seja no de ações.

A entrada neste mercado depende de autorização do regulador e a Mark 2 Market protocolou nos últimos dias pedido junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que possa atuar como uma Central Depositária de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), neste primeiro momento, mercado em que hoje já controla mais de metade das emissões.

A empresa está buscando uma disrupção da oferta de soluções e serviços em um mercado com espaço para novas tecnologias, como blockchain, por exemplo, mas também ávido por mudanças de paradigma no tipo de atendimento e valor que uma IMF pode gerar, seja pela eficiência operacional, transparência ou mesmo inovação tecnológica.

“Com nossa aplicação já conseguimos gerar valor às empresas e temos grande reconhecimento pelo nosso atendimento, que entende o dia a dia de nossos clientes. Com este passo queremos mais, e acreditamos que é possível transformar uma infraestrutura de mercado em um serviço mais tecnológico, menos burocrático, mais ágil e transparente aos diversos participantes.” revela Rodrigo Amato, CEO da Mark 2 Market.

A M2M é a única no Brasil com uma plataforma 100% SaaS, em nuvem, que fornece o cálculo automatizado dos instrumentos financeiros, já alimentado diariamente com curvas e dados de mercado, além de serviços e equipe especializados em tesouraria para demandas pontuais ou recorrentes, como o atendimento à auditoria e contabilidade. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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