Grupo GCB recebe aporte de US$ 13 milhões da belga Credix

Aporte deve ser investido na fintech Adiante, que cresceu 790% no último ano e pretende transacionar mais de R$ 500 milhões em 2022.
Grupo GCB recebe aporte de US$ 13 milhões da belga Credix - Crédito: Freepik
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O Grupo GCB, holding brasileira de empresas do mercado financeiro e de capitais, anunciou aporte de US$ 13 milhões pela belga Credix.  A transação vai injetar cerca de R$63 milhões no caixa da empresa, especialmente na fintech Adiante, que oferece crédito para pequenas e médias empresas por meio de antecipação de recebíveis.

Fundado em 2009, o Grupo GCB é hoje composto por cinco empresas. São elas uma asset, uma consultoria financeira e uma fintech de investimentos alternativos, especialmente criptoativos. Já na vertical de crédito, o Grupo conta com uma securitizadora e uma fintech de antecipação de recebíveis para PMEs com faturamentos de até R$ 20 milhões, a Adiante.

Já a Credix é uma fintech belga dedicada ao aporte em fintechs latinas. O modelo de negócio da Credix se baseia na emissão de protocolos de DeFi, as finanças descentralizadas. Na prática, isso significa que a empresa emite tokens registrados em blockchain para financiar operações de crédito de fintech mundo afora.

Adiante cresce 790%

A fintech Adiante cresceu mais de 790% no último ano. Para atuar nesse mercado competitivo, a empresa pretende liberar em 2022 cerca de R$ 500 milhões e prevê crescer 10 vezes.

A fintech, que nasceu em 2018, já transacionou aproximadamente R$ 125 milhões em duplicatas e conta uma carteira de 90 mil clientes, a maioria deles, pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 20 milhões.

“A antecipação de recebíveis tem se tornado uma excelente alternativa para as empresas que enfrentam problemas de fluxo de caixa, ou seja, que vendem a prazo e recebem de seus clientes após 60 ou 90 dias, mas que devem arcar com suas contas, como salário de funcionário ou impostos, no curto prazo. É uma ótima solução para as PMEs que buscam capital de giro, sem a burocracia dos agentes financeiros, ou seja, os bancos”, explica Gustavo Blasco, fundador e CEO do Grupo GCB.

(com assessoria)

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Redação DMI

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