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Teletrabalho traz riscos para a segurança de dados das empresas

Debate online sobre lei de proteção de dados aponta que as empresas precisam estruturar ambientes mais seguros para os trabalhos em home office sob pena de expor informações sensíveis.

 

A expansão do teletrabalho em razão da pandemia representa ameaça à segurança dos dados das empresas. A avaliação foi feita hoje, 10, por Marcelo Farias, especialista de Cyber Risk Services da Deloitte, durante workshop virtual sobre o panorama da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), após a aprovação de sua entrada em vigência, por considerar que o advento dessa modalidade “trouxe riscos porque as organizações não estavam preparadas”.

Agora, aconselhou, as empresas precisam preciso ajudar os profissionais a estruturar um ambiente mais seguro, disponibilizando dispositivos de conexão e estabelecer VPN, sigla em inglês de “Rede Virtual Privada”, para criar um sistema de comunicações entre computadores e outros dispositivos com acesso restrito.

Camadas de segurança

Segundo Farias, o trabalho remoto ou na organização exige sempre uma avaliação de risco. Disse que é preciso se preocupar sobre onde estão os dados e informações para preservá-los e protegê-los. “Teoricamente, se estou dentro da minha organização, tem um conjunto de camadas de segurança. Agora, trabalhando em home office, não têm todas essas camadas”, comparou.

Transparência

Para José Pela Neto, também especialista de Cyber Risk Services da Deloitte, a epidemia do novo coronavírus trouxe uma situação de stress dentro das organizações, que agora precisam acelerar seu processo de transformação digital. “A gente vai precisar que as empresas busquem um nível de compliance, independente dos desafios que estão enfrentando. Esta é uma lei para as empresas do futuro, que terão que olhar com bons olhos a questão de tratar com transparência e tratar com proteção o acesso e a utilização dos dados”, disse.

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