Ericsson fecha contrato de virtualização com Nextel e conclui primeira fase da TIM

O contrato com a Nextel é para a expansão de sua capacidade de processamento de dados móveis; o da TIM, já em desenvolvimento, para a virtualização do banco de dados.

A Ericsson e a Nextel anunciaram hoje, 17, durante a Futurecom a assinatura de contrato para a expansão da capacidade de processamento de dados 4G da operadora, já preparando-a para a chegada da 5G. A fabricante também informou a conclusão da primeira fase do projeto de virtualização de banco de dados da TIM. Segundo Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson Telecomunicações, hoje a empresa tem contratos de virtualização de diferentes partes da rede com todas as operadoras de telecom.

“A virtualização é uma tendência, que vinha se delineando desde o ano passado e neste ano está tomando impulso”, disse ele. A Ericsson tem cerca de 300 pessoas, entre equipe de pré venda e pós venda, dedicadas a projetos nessa área. Na avaliação de Ricota, a virtualização vem para simplificar, pois em alguns vamos a rede vai ter dez vezes mais sites e mais capacidade. “A virtualização reduz Capex e Opex”, afirmou.

O contrato com a Nextel envolve a implantação no Brasil do Virtual Evolved Packet Core (vEPC). Com a implementação, a Nextel deixa de investir em equipamentos físicos e passa a contar com uma infraestrutura de data center com virtualização e evolução para cloud. A Ericsson iniciou o projeto em setembro deste ano e deve concluí-lo em três meses.

O projeto de virtualização da TIM teve sua primeira fase concluída na primeira quinzena de outubro, com a migração de mais de 27 milhões de assinantes para a nova base. Ele inclui ainda a implementação e consolidação da base de outras tecnologias móveis (GSM e WCDMA) – permitindo também a consolidação de outros dados como portabilidade numérica.

Para o ano de 2019, está prevista a migração de toda a base de 2G e 3G, a Portabilidade Numérica e Autenticação WiFi (AAA) para esta nova base de dados, além de uma ampliação dos sites existentes – que vão passar de três para nove. No ano seguinte, ocorrerá a migração do restante das bases de dados para a solução centralizada UDC da TIM.

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Lia Ribeiro Dias

Seu nome, trabalho e opiniões são referências no mercado editorial especializado e, principalmente, nos segmentos de informática e telecomunicações, nos quais desenvolve, há 28 anos, a sua atuação como jornalista.

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