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Lançamento do satélite Star One D2 será em 2021, anuncia a Embratel

Para a gerente Valéria Duarte, novo equipamento vai complementar a cobertura dos serviços para atender os produtores interessados em colocar seus negócios na era digital
Valéria Duarte, gerente da Embratel

A Embratel vai expandir sua frota de satélites em 2021, com o lançamento do D2. A tecnologia vai complementar a cobertura já oferecida pelo D1, presente atualmente em toda a área do agronegócio. A informação foi prestada hoje, 15, pela gerente de Produtos de Satélites da Embratel Valéria Duarte, durante participação em live do Agrotic 2020 sobre conectividade no campo via satélite.

Atualmente, a Embratel chega aos pontos mais remotos do país com satélite na Banda Ka, presente no Brasil há cerca de quatro anos. A expectativa é que o aumento da cobertura da banda Ka do agronegócio alcance clientes de todos tamanhos, segundo a gerente. “Nós temos um portfólio muito abrangente que vai poder atender a todos que queiram levar seu negócio à era digital”, ressaltou.

Segundo a executiva, a conectividade via satélite tem alternativas mais atraentes em termos de custo. Disse que a banda Ka é uma oportunidade de conectividade em todo o país, pois trata-se de uma tecnologia simples, barata e com velocidades muito maiores que as bandas anteriores. “Enquanto a banda Ku e a C chegavam em torno de 2 mega de download, a banda Ka chega a 25 Mbps e as possibilidades são bem maiores”, destacou.

Sem obstáculos

Esse satélite também é comumente utilizado como uma solução de contingência, onde há aplicações que exijam uma alta disponibilidade, comentou. “A banda Ka, devido as plataforma de satélite serem bem robustas, tem uma conectividade acima de 99 em boa parte do Brasil. Então é tão boa que muito comumente é utilizada como backup em satélite, porque ele não exige nenhuma instalação, passando por estradas, pontes que podem se arrebentar ou algum problema físico que leve ao comprometimento da disponibilidade”, pontuou, comparando com os obstáculos às alternativas terrestres.

Valéria Duarte avaliou que o Brasil é “um país muito grande, com relevo muito diversificado e levar essa conectividade a todos os lugares é um grande desafio”. E a tecnologia via satélite permite que “não importa onde você ou o empreendimento esteja, pode se conectar a uma taxa de velocidade alta, com a simplicidade de uma antena de um equipamento indoor”, exemplificou.

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