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CPqD e AEL entregam protótipos de Rádio Definido por Software ao Exército

Desenvolvimento de módulos compatíveis com frequências HF, VHF e UHF para redes RF programáveis faz parte de programa de pesquisa incentivada por MD e MCTIC.

O CPqD e a AEL Sistemas entregaram em dezembro para o Centro Tecnológico do Exército(CTEx) protótipos de módulos de radiofrequência e de alimentação do projeto Rádio Definido por Software de Defesa (RDS-Defesa). Os protótipos foram 100% feitos no Brasil para o Ministério da Defesa.

Com isso, o Exército pode iniciar os testes com a tecnologia da rádio definido por software. Os primeiros módulos operam nas faixas HF, VHF e UHF. O CTEx fará testes de aceitação. Até o momento, os protótipos atendem às especificações previstas.

O conceito de rádio definido por software permite que equipamentos genéricos, dotados de interfaces de RF, operem em diferentes faixas de frequência e de acordo com uma variedade de padrões de protocolos de comunicações existentes. Para isso, os componentes do sistema de radiocomunicação (moduladores/demoduladores, mixers, filtros, amplificadores, etc.), usualmente em forma de hardware, são implementados por software em computadores ou em sistemas embarcados. Isso torna o sistema de rádio programável, seguro e de fácil operação.

No caso do RDS-Defesa, os requisitos especificados pelo CTEx incluem, entre outros, a garantia de interoperabilidade nas faixas de HF, VHF e UHF e de portabilidade de formas de onda. O CPqD ficou com a responsabilidade de desenvolver o protótipo do módulo na faixa V/UHF (como escopo de uma subcontratação da AEL).

Segundo o CTEx, a entrega dos protótipos é um marco importante do projeto, já que os dois módulos estão funcionais, o que permitirá a execução da fase de integração com os demais módulos do RDS-Defesa, ao longo de 2019.

O RDS-Defesa é um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento nacional, sob a responsabilidade do CTEx, cujo objetivo é realizar o desenvolvimento de rádios para as comunicações táticas das Forças Armadas do Brasil. Conta com o apoio dos Ministérios da Defesa (MD) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – este último, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). (Com assessoria de imprensa)

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