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Constelação de nanossatélites para IoT da Eutelsat entra em operação até 2021

Batizada ELO, a iniciativa começa com um artefato teste a ser lançado no começo de 2020. Outros quatro nanossatélites serão lançados ano que vem. Em 2022, meta é ter 25 desses equipamentos em órbita baixa ao redor da Terra.

A Eutelsat anunciou na última semana seu projeto de constelação de satélites focado no mercado de IoT (Internet das Coisas), o ELO. A rede sideral terá cobertura global, para que objetos transmitam dados independente de sua localização, diz a empresa.

A construção dessa constelação de nanosatélites se iniciará com uma primeira série de quatro satélites sob supervisão do Loft Orbital (ELOs 1 e 2) e Clyde Space (ELOs 3 e 4). Com data de lançamento prevista entre 2020 e 2021, esses quarto satélites iniciarão serviço comercial tão logo entrem em órbita.

A partir dos resultados positivos dessa leva inicial, outros satélites serão adicionados à constelação, até serem alcançados um total de 25 satélites operacionais em 2022. O investimento necessário para a constelação está incluído na já existente previsão de Capex da Eutelsat. O custo associado a cada satélite não deve exceder um milhão de Euros.

Esse projeto dá seguimento a um pedido inicial de nanosatélite da Eutelsat à Tyvak International no ano passado. Previsto para ser lançado no início do próximo ano, o objetivo desse satélite teste será confirmar a performance técnica de equalização de ondas entre um satélite em baixa órbita e objetos em terra. Conforme a Eutelsat, a baixa órbita é adequada para processar sinais emitidos por objetos em uma rede IoT pois seus sinais não aumentam o custo ou o consumo de energia dos objetos. (Com assessoria de imprensa)

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