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Conselheiro da Oi acusa manifestação de agências de crédito de terrorismo

Na disputa entre credores e acionistas, o ex-ministro Hélio Costa, que representa o grupo do empresário Nelson Tanure no Conselho da Oi, abriu fogo contra duas agências estrangerias de crédito de exportação.

Logo OiEm resposta à manifestação de duas agências estrangeiras de crédito de exportação, credoras da Oi, o ex-ministro Helio Costa, membro do Conselho de Administração operadora, encaminhou carta a ministros do governo acusando a Belgian Export Credit Agency e a Finnish Export Credit Agency de terrorismo. “As duas agências buscaram condicionar as negociações envolvendo o Plano de Recuperação Judicial da companhia ao atendimento pleno do interesse dos credores, usando o expediente da advertência e da ameaça para impor um desfecho que lhes favoreça mesmo com o sacrifício do restauro da empresa”, diz a carta.

Endereçada aos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, a carta de Hélio Costa, datada do dia 13, é mais uma peça na luta surda entre credores e acionistas para ver quem ocupa mais posições na nova proposta do plano de recuperação judicial da Oi. Pouco antes da manifestação de Costa, grupos dos principais credores estrangeiros da Oi e agências de crédito e bancos representados pela FTI Consulting divulgaram um documento criticando o plano alterado de recuperação judicial da Oi, apresentado na semana passada à Justiça, sob alegação de que não garante sustentabilidade à empresa no médio prazo.

O ex-ministro Hélio Costa representa o grupo do empresário Nelson Tanure, do Société Mondiale, no Conselho de Administração.

 

 

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