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Oi defende revisão de tarifas pagas às elétricas por uso dos postes

Para Viviane Perdigão, diretora de regulamentação, as teles têm sido sobrecarregadas pagando preços por ocupação do poste acima dos custos.
Viviane Prado Perdigão, Diretora de regulamentação da Oi - crédito: TV.Síntese
Viviane Prado Perdigão, Diretora de regulamentação da Oi – crédito: TV.Síntese

Viviane Perdigão, diretora de regulamentação da Oi, considera que o preço atual que as operadoras pagam às elétricas para uso dos postes está acima do valor que deveria ser estabelecido, e que deveria refletir os custos. Sua avaliação tem como base um grande conhecimento do próprio setor elétrico onde trabalhou por mais de 17 anos.

A executiva defende uma revisão desses valores para que se pague exatamente o que está sendo contratado: a fiscalização e a manutenção dos postes. “Como boa parte dos recursos vai para a modicidade tarifária da energia, sobra pouco para esses serviços que contratamos. E as teles acabam pagando mais do que deveriam, Estamos sobrecarregados por isso”, observa a executiva.

Na sua opinião, deveria ter um custo “delta” de fiscalização e as teles pagariam diferenças no caso de sobrecarga nos postes ou necessidade de troca.

Ela ainda lembra que as últimas decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre direito de passagem, em rodovias, tendem para a não cobrança, para que um setor não subsidie outro. “Hoje temos subsídio cruzado”, disse.

Ela considera que a questão dos postes não deverá estar contemplada em mudanças do PGMC (Plano Geral de Metas de Competição) já que está também sob supervisão da Aneel. Mas considera que a regulamentação tem de olhar para o futuro e não pensar mais como há 10 anos, já que tivemos avanços tecnológicos e, mesmo, o consumidor mudou seus hábitos durante a pandemia em relaçao ao uso de serviços digitais.

A executiva participou hoje da live que discutiu o futuro do PGMC e foi promovida pelo Tele. Síntese

 

 

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