Comissão interministerial prepara ‘mapa da escassez’ em habilidades digitais

Grupo prevê parcerias público-privadas para oferecer capacitações à população em geral e aos agentes públicos.
Em primeira reunião Qualifica-PAC confirma habilidades digitais entre prioridades nas ações | Foto: Henrique Raynal/Casa Civil
Em primeira reunião Qualifica-PAC confirma habilidades digitais entre prioridades nas ações do governo | Foto: Henrique Raynal/Casa Civil

O governo federal instalou nesta semana a Comissão Interministerial de Qualificação Profissional, Emprego e Inclusão Socioeconômica do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Qualifica-PAC), que discutirá capacitações a serem oferecidas à população em geral e aos agentes públicos por meio de parcerias público-privadas. Um dos setores prioritários é o de transformação digital.

De acordo com a Casa Civil, que coordena o Qualifica-PAC em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o colegiado “vai elaborar o ‘mapa da escassez’, com identificação dos locais onde a demanda ultrapassa a oferta de quadro técnico qualificado”.

Compõem a Comissão, além do MTE  e Casa Civil, os Ministérios da Educação (MEC), do Desenvolvimento; da Indústria, Comércio e Serviços; da Ciência, Tecnologia e Inovações; da Fazenda; do Planejamento e Orçamento; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Na primeira reunião, realizada na terça-feira, 14, o representante do MEC,  secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Getúlio Marques Ferreira, destacou em nota que a pasta “fará a articulação de todas as redes ofertantes de educação profissional e tecnológica [EPT], as universidades e o setor empresarial, alinhando a demanda com a oferta de cursos, além de uma busca ativa de profissionais qualificados e estudantes evadidos em setores com alta demanda de emprego”.

Ainda sobre as parcerias com empresas, o chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que a comissão interministerial promoverá agendas com o Sistema S, confederações e federações que representam setores econômicos para parcerias. “Eles possuem ampla capilaridade nos estados. Com isso, chegaremos de modo mais fácil e rápido ao trabalhador que precisa de qualificação”, consta em comunicado do órgão.

Além da transformação digital, os outros setores prioritários a serem mapeados são: da construção civil, da indústria naval, da transição energética, da transformação digital, da saúde e da chamada “criação de capacidades estatais”.

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Da Redação

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