Banco Central aprova a criação de ‘marketplaces’ de crédito

A nova modalidade de proposta de crédito aprovada pelo Banco Central passa a funcionar a partir do dia 30 deste mês.
Banco Central aprova a criação de ‘marketplaces’ de crédito - Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

O Banco Central (BC) atualizou as regras do Open Finance para permitir que correspondentes digitais atuem como “marketplaces” de crédito. O objetivo é que, com o compartilhamento de dados dos clientes, sempre com autorização, os empréstimos fiquem mais baratos e com condições melhores.

“As novas regras permitem o surgimento de correspondentes no país com atuação no modelo ‘marketplace’, com várias instituições contratantes, facilitando uma oferta de crédito mais ágil e adequada”, afirmou o BC, em nota.

Em um primeiro momento, somente propostas de crédito sem consignação ou garantia poderão ser encaminhadas pelo Open Finance.

A nova resolução aprovada pela autoridade monetária prevê alguns princípios para o encaminhamento dessas propostas. A primeira é a assertividade e personalização, seguida de transparência na solicitação e contratação do empréstimo, possibilidade de comparar propostas e uma experiência “ágil e conveniente” para o cliente.

A modalidade de encaminhamento de proposta de crédito pelo Open Finance passa a funcionar a partir do dia 30 deste mês. Será possível que clientes solicitem propostas de crédito a várias instituições financeiras ao mesmo tempo e em um mesmo ambiente, como um aplicativo.

“As instituições financeiras contratantes obrigadas a participar deverão disponibilizar interfaces dedicadas para comunicação com seus correspondentes no país, a serem implementadas de acordo com padronização tecnológica e de leiaute de dados, bem como procedimentos operacionais, a serem aprovados em convenção. O uso dessas interfaces dedicadas, contudo, será opcional para os correspondentes no país contratados, sem impacto imediato para os contratos em vigor”, determina a resolução.

A ideia é ampliar esse escopo para incorporar novos produtos. “Espera-se que o modelo inicial evolua no sentido de integrar o compartilhamento de dados das demais fases do Open Finance e outras conveniências para uma melhor experiência dos usuários”, conclui a nota do Banco Central.

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Redação DMI

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