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AGROtic

Projeto da Claro para o agro inclui cobertura 8 vezes maior em CAT-M

Quem mostrou o programa da empresa para o setor foi Eduardo Polidoro, Diretor de IoT da operadora, nesta quarta, 11, durante o Agrotic
Eduardo Polidoro, diretor de IoT da Claro Brasil - crédito: TV.Sintese
Eduardo Polidoro, diretor de IoT da Claro Brasil – crédito: TV.Sintese

A Claro apresentou seu projeto para o agronegócio no Agrotic 2022, nesta quarta, 11, e as soluções incluem cobertura 8 vezes maior em CAT-M para regiões já cobertas pelo 4G. Quem mostrou o programa da empresa para o setor foi Eduardo Polidoro, Diretor de IoT da Claro Brasil.

Ele deu como exemplo, em um gráfico, uma área de 250 km x 160 km. “Não há áreas muito grandes contínuas, mas o fato é que as tecnologias até hoje tinham limitação de cobertura. O 4G tinha foco muito grande nas pessoas. Então foram criadas novas redes dedicadas a IoT”, falou Polidoro.

Explicou sobre a cobertura em CATM. “Com os mesmos sites para celulares, dá para ir além da cobertura 4G em toda a região. Coloco hidrômetros, sensores de fumaça, esse tipo de coisa para monitorar o crescimento da árvore, por exemplo. Dá para usar essa rede em área muito maior do que a cobertura 4G e não tem torres dedicadas especialmente a isso. Uso as mesmas torres do 4G, e consigo cobertura 8 vezes maior.”

A Claro já demonstrava interesse em expandir sua rede no campo em 2020. O projeto apresentado nesta quarta por seu diretor inclui recuperação de áreas degradadas nos próximos anos.

Entrega

“O que queremos entregar aos agricultores? Redução de custos e aumento da produtividade, mantendo o solo viável. E como fazemos isso? Com agricultura digital, gestão logística, armazenamento e rastreabilidade”, disse Polidoro.

O pacote de soluções tem ainda sensoriamento de solo e instalação de estações agro-meteorológicas. “Com elas você consegue saber os melhores de plantio, de colheita, fertilização, pulverização e irrigação”, pontuou o executivo da Claro.

A Claro também oferece telemetria de máquinas e caminhões. “Melhora o consumo de combustível, e permite saber o melhor momento para carregar e descarregar; além da manutenção preventiva”, falou Polidoro.

Outra funcionalidade do projeto: pesagem na saída e na chegada, essencial especialmente para grãos. “Dá para identificar se houve fraude. além de verificar condições de temperatura. A umidade, por exemplo, é penalizante.”

Também o sensoriamento de silos e galpões de armazenamento, utilizando scanners 3D, está no programa. “Quando você junta plantio e colheita + transporte e armazenamento, tem rastreabilidade via Blockchain”, explicou o diretor da operadora.

Conectividade

Polidoro lembra que nada disso seria possível sem conectividade, que é obtida com uso de torres de celular + satélites na banda Ka.

“A conectividade é a grande transportadora de todos esses dados.”

 

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