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Claro Brasil vai ampliar corte de custos em 2018

Redução das despesas acontecerá em Claro, Net e Embratel. Começa "agressiva" em 2018, e se estenderá até 2020, conforme CEO da América Móvil, Daniel Hajj.

 

The logo of America Movil is seen in the company's new corporate offices in Mexico City

A Claro Brasil se prepara para ampliar o corte de custos a partir de 2018. O plano da companhia é reduzir gastos em diversas áreas, ganhando eficiência operacional. A redução de despesas será feita paulatinamente, até 2020. A estratégia foi revelada em conferência de resultados, com analistas, realizada nesta quarta-feira, 25, pelo CEO do grupo América Móvil, dono da Claro, Daniel Hajj.

“Estamos com um bom programa de corte de custos no Brasil, que será executado pelos próximos três anos. Serão cortes agressivos, a partir do ano que vem”, falou. No terceiro trimestre a Claro já colheu resultados de redução de custos, o que a fez registrar aumento do fluxo de caixa mesmo com perda de receita.

Hajj explicou que, no Brasil, a empresa ainda sofre os efeitos da retração do mercado de telefonia móvel pré-paga e na TV paga por satélite (DTH). “Estamos tentando cancelar contas de clientes que não dão retorno para tornar o serviços mais rentável. Estamos focados em aumentar a ARPU [receita média por usuários] e aumentar a rentabilidade do segmento”, falou, se referindo especificamente à TV por satélite.

Ele espera compensar esses problemas com aumento nas vendas do pós-pago, da banda larga fixa e da TV por assinatura a cabo. “O terceiro trimestre foi bom em banda larga, mostra que estamos engrenando. A penetração da banda larga no Brasil ainda é baixa, e temos grandes oportunidades de crescer até o final deste ano e no ano que vem”, disse.

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