Categoria Entrevistas

A opinião de especialistas e profissionais de peso no mercado de telecomunicações, tecnologia e também em regulamentação. Em formato ping-pong

” Home Office é coisa do passado”, afirma Albuquerque, CEO da Cisco

O presidente da Cisco do Brasil, Laércio Albuquerque, aposta que a empresa vai crescer dois dígitos em seu ano fiscal que termina em agosto, de novo. Ele faz essa projeção depois que colocou a filial brasileira na primeira posição como aquela que mais entregou e lucrou no ano passado. Para o executivo, a nova era da "conectividade IoT " exige junção de três plataformas - da própria conectividade, da segurança e da colaboração.
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Campos: Correios não podem ter custo do monopólio em mercado de competição

O presidente dos Correios, Guilherme Campos , afirma que a privatização da empresa nunca foi cogitada por ele ou pelo ministro Kassab ou pelo governo. Mas a sua recuperação, defende, depende da redução dos custos do monopólio, que para ele, o mais grave continua a ser o plano de saúde dos empregados, que consome R$ 1,8 bilhão por ano. Espera que o TST julgue a demanda ainda em março.
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Foto: Gleice Mere/MP

Pagotti anuncia a mega licitação de nuvem pública para o governo federal

O Ministério do Planejamento já definiu o modelo de contratação da nuvem pública do governo federal. Segundo o secretário de Tecnologia de Informação do ministério, Marcelo Pagotti, na próxima semana, será lançado o edital de licitação para a contratação de um broker. Esse broker terá que vir com dois fornecedores de nuvem diferenciados. E o governo busca com essa contratação, que, pelas suas projeções, deverá estar concluída até julho, ganhar em agilidade na oferta de serviços digitais ao cidadão. Prepara também uma nova contratação dos serviços de telecomunicações, para acabar com o pagamento por tipo de ligação pelo celular (local, VC1; longa distância interestadual VC2; e longa distância nacional VC3). Ele nega os rumores que circulam há dois dias de que estaria demissionário.
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O CEO da Claro Brasil abre o verbo

Para José Félix, presidente da Claro Brasil, que reúne Claro, Net e Embratel, 2018 tende a ser melhor que o ano anterior, mas o clima eleitoral traz um cenário de polarização que o preocupa. Mesmo assim, vê alguns sinais melhoria dos indicadores econômicos. Nesta entrevista ao Tele.Síntese, ele diz que é preciso buscar um novo modelo de negócios para expandir a rede de TV paga para cidade menores, avalia que a concentração do mercado na telefonia móvel seria salutar e comenta sobre as preferências do cliente.
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“Brasil passa a ser prioridade para Angola Cables”, diz Nunes

A partir de 2018, com a inauguração do cabo SACS, que liga Angola ao Ceará, e do data center, localizado em Fortaleza, ambos, previstos para o primeiro semestre, o Brasil passa a ser prioridade para a operadora de cabo submarino, tanto quanto o continente africano. É o que revela, nesta entrevista, seu CEO, António Nunes.
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Em busca de diversificação, Nokia quer fechar negócios em novos setores

Osvaldo Di Campli, novo vice-presidente para a América Latina da Nokia, conta que a empresa está se reposicionando para atender mais ao setor público, de transportes, e até de seguros. "Mais do que ser simplesmente um fornecedor de tecnologia, estamos com a estratégia de parceria para atacar certos segmentos verticais", afirma.
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As redes 5G vão demandar mais fibra, prevê executivo da Furukawa

Pierre Marty, vice-presidente de Vendas e Marketing da OFS, unidade de fibra óptica da antiga Lucent adquirida pela Furukawa, não tem dúvidas de que a próxima geração de telefonia celular, a 5G, vai demandar mais fibra, em função tanto do hábito de consumo de conteúdo do internauta como da topologia da rede. Ele também acredita que o aumento da demanda por vídeo, inclusive no âmbito das corporações, e as aplicações especializadas de Internet das Coisas (IoT) vão continuar a exigir a existência de data centers físicos, fora da nuvem, o que também vai continuar consumindo infraestrutura óptica.
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Para Alex Inglês, da BT, processo no Cade contra Oi, Claro e Telefônica já inibe o consórcio das empresas

Alex Inglês, diretor geral da BT Brasil, afirma que, ao menos enquanto durar o processo no Cade, as grandes operadoras ficarão inibidas de se juntar para concorrer com empresas menores. Executivo comenta, ainda, o impacto do SGDC sobre o valor da capacidade satelital no Brasil e o desafio de recompor resultados com o fim dos contratos com os Correios.
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A Finep dá uma guinada: “vamos financiar a demanda de equipamentos de telecom”, diz Márcio Girão

A Finep vai, pela primeira vez, em sua história, financiar a demanda por equipamentos. E começa essa iniciativa por produtos de TIC e telecom. Márcio Girão, diretor de Inovação, detalha aqui o programa, que foi anunciado este ano na Abrint. A instituição tem mais de R$ 600 milhões para emprestar em condições bem vantajosas a qualquer empresa que quer comprar bens enquadrados na portaria 950 do MCTIC. Em outra frente, vai alocar outros R$ 400 milhões para tirar sstartups do "vale da morte" e delas se tornar sócia.
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Correios Celular terão aparelhos à venda nas agências, afirma Guilherme Campos

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, já negocia com os principais fabricantes de aparelhos para vender os celulares em todas as agências da empresa. E em seu plano de reestruturação, para acabar com o prejuízo de mais de R$ 2 bilhões ainda neste ano, pretende reposicionar a empresa para o competitivo mercado de encomendas.
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Photo: Robson Regato

Telefônica vai manter investimentos, mesmo sem TAC

O presidente da Telefônica Brasil, Eduardo Navarro, disse, em entrevista ao Tele.Síntese, que a empresa vai realizar o Capex previsto de R$ 8 bilhões, mesmo se o TAC não for aprovado. Só que a implantação de FTTH no interior de São Paulo – das 19 previstas no ano, 11 são de recursos do TAC – poderá ser postergada nas cidades onde o lançamento de fibra ainda está em fase de projetos.
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“TV paga ainda tem janela de tempo para se reiventar”, afirma José Félix

O presidente do grupo América Móvil, José Antonio Félix, acha que a TV paga ainda tem um certo tempo antes de bater de frente com a competição do vídeo via streaming (como o Netflix), por exemplo. E ele acredita que o setor de telecom é que vai acabar ganhando a corrida pela inovação frente o mundo da internet. No front brasileiro, ele entende que o próprio mercado vai querer acabar com a atual divisão entre distribuidor e produtos de conteúdo audiovisual
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GT de Comunicações faz os alertas. Crédito-Divulgação

Bittar: “As grandes operadoras vão ganhar mais um presente – o satélite da Telebras”

O engenheiro Jorge Bittar, ex-presidente da Telebras, e ex-deputado, em entrevista ao Tele.Síntese, rebate as críticas feitas ao projeto do satélite desenvolvido em sua gestão, e aponta para o que considera os graves erros do atual modelo de exploração do SGDC, proposto pela nova gestão. Para Bittar, a Telebras está abdicando de seu papel público ao entregar 80% de sua capacidade ao setor privado e sem cobrar qualquer contrapartida ou meta de universalização.
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“Pelo menos três grupos estão interessados no leilão do satélite”, prevê Valente

O diretor de operações da Telebras, Jarbas Valente, afirma que a capacidade do satélite reservada à Telebras irá possibilitar a empresa a conectar 2 mil cidades brasileiras além das escolas, postos de saúde e segurança. E prevê o interesse de pelo menos três grupos privados na compra da capacidade restante.
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Mercado secundário de espectro não deu certo em nenhum país

Kalpak Gude, presidente da Dynamic Spectrum Alliance, não acredita no sucesso de concessão perpétua de espectro e pede o não licenciamento, ou regulação leve, sobre uma parte maior das frequências usadas no mundo. A entidade, que tem como membros Google, Facebook e Microsoft, defende o uso de tecnologias que permitam a ocupação automatizada das bandas, diminuindo as faixas de uso exclusivo.
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GSMA vai propor alternativas para o fim das assimetrias regulatórias entre OTTs e Teles

A GSMA - maior organização do mundo móvel - irá apresentar no seu Congresso de Barcelona, que ocorrerá este ano no final de fevereiro, uma proposta para a eliminação das assimetrias regulatórias entre os serviços de telecomunicações e os fornecidos pelas OTTs, como o WhatsApp. Segundo Sebastián Cabello, diretor da GSMA para a América Latina, esse estudo trará proposta diferenciadas para cada um dos países latino-americanos.
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SES investirá cerca de US$ 800 milhões na AL até 2018

Lançamento dos satélites SES-10 e SES-14, este último, brasileiro, vai ampliar a capacidade da constelação que atende as Américas da operadora. Objetivo é crescer em segmento tradicionais, como o broadcast, no qual a migração do sinal de TV SD para HD ainda caminha, e, principalmente, abocanhar o segmento de banda larga em aviões.
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