IoT não depende do 5G, mas pode crescer mais com a tecnologia

Para debatedores, a Internet das Coisas chega à idade adulta no Brasil

Crédito: Carolina CruzA Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) chega à idade adulta no Brasil e pode crescer ainda mais com o 5G, mas não depende da nova tecnologia para continuar avançando. “Em muitos casos de uso, o 5G será imprescindível, como no controle de carros autônomos, que depende de baixa latência’, afirmou Eduardo Polidoro, da Claro, em debate promovido nesta quarta-feira, 19, na Futurecom.

Para o diretor de Desenvolvimento de Mercado de IoT da TIM, Alexandre Dal Forno, os requisitos de casos de uso vão dizer a tecnologia a ser usada. Ele lembra que os em 98% dos projetos da operadora no campo, o 4G atende. Mas reconhece que as redes híbridas são as mais recomendadas para ligar chão de fábrica a fornecedores.

O diretor Institucional da Ligga Telecom, Vitor Menezes, afirma que existem no país cerca de 40 milhões de dispositivos ligados nas redes de 2G e 3G e essas redes podem ser substituídas pela 5G, mas é preciso avaliar se o custo vale a pena. Para ele, o problema que persiste é o de segurança e defende que os dispositivos já sejam pensados com essa preocupação.

O gerente de Soluções da Agora Telecom, Rodolfo Rodrigues, acredita que a tecnologia já testada do WiFi 6 pode substituir o 5G em algumas aplicações. A leader, Sales Engineering da Ciena, Rafaela Werlang, defende o uso de software de orquestração no ecossistema de IoT.

O diretor de Novos Produtos da American Tower, Janilson Junior, afirma que a empresa, com sua rede LoraWAN funciona como uma plataforma que suporta o desenvolvimento de produtos IoT. Ele defende mais regulamentação do segmento e que o ambiente de negócios deve mostrar alternativas para superar problemas reais.

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Lúcia Berbert

Lúcia Berbert, com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, é repórter do TeleSíntese. Ama cachorros.

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