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Competição

Cade aprova compra das torres da Oi pela Highline sem restrições

Segundo o órgão antitruste, a operação não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial

A compra das 637 torres e roof tops de telefonia móvel da Oi pela Highline foi aprovada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o órgão antitruste, a operação não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial, podendo ser aprovada por rito sumário. O negócio foi fechado em novembro do ano passado por R$ 1,067 bilhão.

Na análise feita pelo Cade, a operação  acarreta sobreposição horizontal entre as atividades da Highline e da Oi no mercado nacional de serviços de construção, gestão e operação de infraestrutura para telecomunicações, onde as empresas têm participação abaixo de 10%. As companhias afirmaram que a construção, gestão e operação de torres são atividades que podem ser desempenhadas não só por empresas de infraestrutura, como também pelas próprias operadoras de telecomunicação, que, além da infraestrutura ativa, podem ter sua própria infraestrutura passiva.

O negócio incluiu cabos e antenas  que foram implantadas pelo Grupo Oi para a propagação do sinal de telefonia móvel em ambientes internos de prédios com grande circulação de pessoas, localizados em 222 endereços, dos quais um é um estádio, um é um hospital e 220 são shoppings e outros prédios.

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