BB vai distribuir mais de R$ 2,2 bi de lucros

O banco apresentou surpreendente lucro no terceiro trimestre, com crescimento de 62,7% em relação ao terceiro trimestre de 2021.
BB vai distribuir lucros de mais de R$ 2 bi. Crédito-Freepik
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O Banco do Brasil informou na noite desta quarta-feira, 9, que vai distribuir lucros da seguinte forma: R$ 485.697.824,86 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.810.536.945,56 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao terceiro trimestre de 2022.

O valor por ação dos dividendos é de R$ R$ 0,17020609037. O valor por ação dos JCP é de R$ R$ 0,63447765093 . Os lucros que o BB vai distribuir serão pagos em 30/11/2022, tendo como base a posição acionária de 21/11/2022, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 22/11/2022.

Lucro surpreendente

Banco do Brasil  teve lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões no terceiro trimestre do ano, segundo informações do relatório divulgado nesta quarta-feira (9). O resultado é 62,7% maior em relação ao mesmo período de 2021 e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que esperava ganhos de R$ 7,24 bilhões.

Em relação ao segundo trimestre, o lucro apresentou crescimento de 7,1%. A performance é explicada pelos seguintes fatores:

  • aumento de 14,7% da margem financeira bruta;
  • crescimento de 8,6% das receitas de prestação de serviços;
  • expansão de 9,7% no resultado de participações em controladas, coligadas e joint ventures; e
  • elevação de 53,8% na PCLD Ampliada.

No acumulado dos nove primeiros meses, o banco totaliza lucro líquido ajustado de R$ 22,7 bilhões, salto de 50,9% no comparativo anual. No terceiro trimestre, a margem financeira bruta da companhia somou R$ 19,6 bilhões. Destaque para o crescimento das Receitas de Operações de Crédito, que subiram 10,2% com o crescimento e reprecificação da carteira de crédito.

A Carteira de Crédito Ampliada, que inclui, além da Carteira Classificada, TVM privados e garantias, totalizou R$ 969,2 bilhões em setembro de 2022. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 19%. A carteira pessoa física ampliada avançou 10,9% em 12 meses com a ajuda da expansão em crédito consignado, empréstimo pessoal e cartão de crédito. A carteira pessoa jurídica ampliada subiu 20,2% em 12 meses, com destaque para capital de giro, TVM privados e garantias e ACC/ACE.“Destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe, que totalizaram R$ 10 bilhões”, diz o BB.

(com assessoria)

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Redação DMI

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