Brasileiro quer serviço de telecom fornecido por fabricantes de celular

Caso esse tipo de oferta existisse no mercado nacional, consumidor tenderia a assinar pacotes oferecidos por Apple e Samsung em vez dos serviços vendidos pela teles tradicionais, revela pesquisa da consultoria Oliver Wyman.

A consultoria Oliver Wyman divulgou hoje, 27, uma pesquisa sobre as preferências dos brasileiros quanto ao consumo de produtos de telecomunicações. No levantamento, a empresa descobriu que a maior parte das pessoas gostaria de comprar pacotes de telefonia móvel e dados das fabricantes dos smartphones – caso estes oferecessem tais serviços -, do que das atuais operadoras móveis.

Segundo os números levantados, 39% dos brasileiros ouvidos prefeririam comprar seu plano telefônico do fabricante do celular, como Apple ou Samsung, que de uma operadora tradicional. Apenas 30% disseram preferir comprar da operadora usada no momento. Outros 7% comprariam de outra operadora.

O restante dos entrevistados afirmou que compraria de empresas de tecnologia (como Google ou Facebook, 16%), Amazon (2%), ou outras empresas não digitais, como bancos (6%).

Os mais jovens são mais propensos a aceitar planos de telefonia da marca do celular: 44% dos entrevistados entre 18 e 24 anos preferiria comprar do fabricante; entre 25 e 34 anos, o número seria 43%. Entre pessoas de 55 a 65 anos, o número cai para 33%.

A pesquisa ouviu 1.021 pessoas, 52% das quais do sexo feminino, entre agosto e setembro de 2018, embora os dados só tenham sido divulgados pela consultoria agora.

Pacotes

O levantamento da Oliver Wyman mostra também que o gosto pelos combos não é unanimidade. Metade dos entrevistados afirmou que prefere comprar combos do que serviços de telecomunicações desagregados. Os combos são preferidos pelos mais jovens (55% das pessoas com 18 a 24 anos). Os mais velhos, 43% entre 55 e 65 anos, preferem produtos individualizados.

Também os mais jovens dizem que pagariam mais para poder comprar um pacote, em vez de ter de assinar diferentes serviços. Na faixa de 18 a 24 anos, 29% dos respondentes dizem que gastariam mais por um combo. Entre os mais velhos (55 a 65 anos), apenas 8% teria tal propensão.

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Rafael Bucco

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