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Bondholders prorrogam proposta para a Oi com bilionário egípcio

Os donos de papeis liderados pela Moellis insistem que até hoje não foram procurados pela Oi

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O comitê de Bondholders liderado pela Moellis & Company divulgou hoje, 11, nota informando que foi prorrogado por mais 30 dias o prazo para a apresentação de uma proposta para a Oi que será apresentada juntamente com o bilionário egípcio Naguib Sawiris e seu grupo de empresas familiares.

Sawiris disse que continua  “acreditando nas perspectivas do Brasil, sua economia e seu povo, e está otimista sobre a oportunidade diante de nós”. Ele possui operadoras de telecomunicações em alguns países da África e Ásia.  E os bondholders continuam a alfinetar os executivos da Oi, alegando que até hoje a empresa não os procurou para apresentar uma proposta que possa ser negociada.

“Apesar do Comitê Diretivo continuar disposto a negociar com a Companhia os termos do plano de recuperação, a Companhia e seus administradores tem se recusado a fazê-lo. A Companhia também não prestou, até a data deste comunicado à imprensa, as informações solicitadas pelos credores há mais de quarenta e cinco (45) dias. O Comitê Diretivo continua seu diálogo com outros credores importantes da companhia a respeito do plano de recuperação alternativo”, diz o documento.

A Oi

A operadora. por sua vez, deu a seguinte resposta:

“A Oi está cumprindo todos os prazos legais e as negociações com todos os credores estão ocorrendo dentro da complexidade da maior Recuperação Judicial do Brasil. A prioridade da companhia  é demonstrar a todos os credores sua capacidade de gerar caixa e manter a melhora operacional para que o processo de aprovação do Plano de Recuperação Judicial transcorra em ambiente de tranquilidade para clientes, mercado e órgãos reguladores.

“Está aberta para receber e ouvir todos os nossos credores. Estamos na fase final de contratação de um novo assessor financeiro para auxiliar neste processo. Acreditamos que o acordo gera valor para todos os players: credores, clientes, acionistas e governo”.

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