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Estudo feito em SP conclui que hospitais particulares terão vantagens na incorporação de tecnologias

Dados coletados pela pesquisa apontam que há discrepâncias entre a rede paulista e o SUS paulista na utilização de diferentes formas de conexão e no grau de informatização

Um estudo, promovido pelo Seade e Cetic.br|NIC.br, apontou que, nos hospitais do estado de São Paulo, predomina a conexão por fibra ótica ou cabos (86%). No SUS do estado, esse número é de 80%. Outras formas de conexão como a móvel 3G e 4G são menos comuns entre os serviços do SUS (32%), se comparadas ao conjunto do estado (55%). Esse diferencial sugere vantagem do setor privado na incorporação futura de tecnologias que exigem maior velocidade de transmissão de dados, que serão viabilizadas pela 5G.

A pesquisa buscou avaliar as condições de  informatização e comunicação remota nos serviços de saúde, com foco no SUS. “Os dados da pesquisa TIC Saúde foram coletados em um momento imediatamente anterior ao início da pandemia Covid-19 no Brasil e demonstram que uma parcela dos estabelecimentos de saúde ainda carece de sistemas informatizados”,  afirmou Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.

O estudo também concluiu que 87% das intuições hospitalares paulistas contam com alguma forma de sistema informatizado para registro de informações dos pacientes. Já no SUS esse número cai para 80% e, em nível nacional, para 77%.

Nesses registros, há diversos dados sensíveis dos pacientes relacionados à sua condição de saúde. Apesar disso, apenas 56% das instituições avaliadas formalizaram diretrizes de proteção de dados, número ainda menor no SUS paulista e no Brasil. A ferramenta de segurança da informação mais utilizada nos hospitais são os programas antivírus, instalados em 95% deles.

Em 75% das instituições paulistas de saúde, o estudo observou a presença de sistemas informatizados para agendamento de consultas, exames e cirurgias. Já a rede SUS paulista e a rede brasileira estão em patamares inferiores, com 66% e 53%, respectivamente. O agendamento de consultas é o serviço online mais ofertado pela rede paulista. Contudo, apenas 30% dela oferece essa funcionalidade, que é ainda menos presente no SUS. (Com assessoria de imprensa)

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