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Serviços são os que mais demandam por crédito, diz Serasa

Segundo a Serasa, os micro e pequenos negócios foram os que mais buscaram financiamento em janeiro, com destaque para os serviços.
Serviços são os que mais demandam por crédito, diz Serasa - Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

A busca das empresas por crédito cresceu 20,0% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2021. Em janeiro do ano passado, a demanda por crédito havia sofrido uma queda de 3,8%, recuperando-se a partir de fevereiro com alta de 12,7% até alcançar os picos de 39,3% em abril e de 29,5% em outubro, fechando o ano com alta de 21,2%.

De acordo com o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, os micro e pequenos negócios tiveram um desempenho mais expressivo na procura pelo recurso financeiro, com alta de 21,2%, superando a média geral de 20,0%. Por outro lado, os empreendimentos de médio e grande porte tiveram baixa, essas de 13,1% e 16,4%, respectivamente.

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os projetos de acesso ao crédito disponibilizados pelo governo para as empresas de portes menores estão impactando os números do índice.

“Essas empresas ainda necessitam das linhas de crédito para recuperar o funcionamento dos negócios ao níveis pré-pandemia, por isso, incentivos como o Programa Estímulo ao Crédito (PEC), iniciado em novembro de 2021 pelo governo federal, vêm trazendo resultados e impulsionando esses empreendedores a demandarem mais pelo recurso financeiro”, esclarece Rabi.

A análise ano a ano também revelou que as empresas do setor de Serviços foram as que mais buscaram por crédito, com aumento de 37,2%. Esse percentual é muito superior aos outros segmentos, já que as Indústrias assinalaram alta de 11,1% e o Comércio de apenas 3,5%.

O recorte com informações sobre as regiões brasileiras mostrou que o maior desempenho da demanda pelo recurso financeiro ficou para o Sudeste, com 27,4%. O Nordeste vem em segundo com 21,7%, seguido pelas regiões Norte (19,6%), Sul (10,4%) e Centro-Oeste (3,0%).

(com assessoria)

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