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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios. [email protected]

Cobertura 4G da TIM ultrapassa a 3G em dois anos, promete Rodrigo Abreu

Com nova marca e novo posicionamento - o de fazer diferente - a TIM, segunda maior operadora de celular e a que possui hoje a maior cobertura 4G (presente em 411 cidades) pretende acelerar ainda mais a aposta em banda larga móvel. Segundo o CEO, Rodrigo Abreu, a TIM pretende, em dois anos ter a rede 4G maior do que a rede 3G, alcançando 90% da população urbana do país. Mas o maior desafio certamente é cumprir a nova missão de se transformar na empresa de " serviço de comunicação e informação mais querida". " Hoje os usuários amam os celulares e odeiam as operadoras", admitiu.
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“Política do MiniCom melhora, mas não resolve”, reage mercado

Não há um sentimento de alívio, mas de que há mais chances para avaliação de cenários. Essa é a primeira impressão dos grandes grupos de telecomunicações após a publicação, pelo Ministério das Comunicações, das diretrizes para a nova política de telecomunicações, que deverão nortear a Anatel em sua ação regulatória. A portaria, na avaliação dos players, é mais ponderada do que o último voto do conselheiro Rodrigo Zerbone, porque recoloca as questões prioritárias para o foco principal - ou seja, volta a tratar das concessões como a prioridade (e não o tal do serviço único) - mas traz ainda o equívoco, na avaliação de executivos, de achar que haverá investimentos privados em áreas economicamente não rentáveis.
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Pela banda larga, governo manda usar bens reversíveis, acabar com contrato de concessão e tarifas

O Ministério das Comunicações publicou hoje, 11, no Diário Oficial da União, portaria nº 1.455, que define as diretrizes para a atuação da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel na elaboração de proposta de revisão do atual modelo de prestação de serviços de telecomunicações. Modelo este que coloca a banda larga no centro da política nacional de telecom, propõe liberar as atuais concessionárias de telefonia fixa dos ônus do regime público, desde que elas invistam em projetos de banda larga, seja em redes de fibras e de rádio de alta capacidade para ligar os municípios seja em redes de acesso. Para os investimentos, o Ministério das Comunicações está liberando a Anatel para negociar os bens reversíveis, o prazo das concessões, o ônus do serviço fixo e o controle tarifário. Mas haverá uma nova licencça "vigiada".
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Guimarães: “A banda Ka tirou o marasmo da área de satélite”

Rafael Guimarães, presidente da Hughes, está bastante otimista com o futuro do segmento satelital no Brasil, apesar o atual momento econômico. Isso porque, explica, são projetos de longo prazo, e até 2019 já estão contratados investimentos de R$ 18 bilhões pelo setor. Essa forte movimentação ocorre, explica, com o advento da nova tecnologia de banda larga Ka, que permitiu grande redução de custos, fazendo com que os satélites se tornassem alternativas competitivas para a oferta de internet rápida em áreas de pouca infraestrutura terrestre. Em julho, sua empresa lança o primeiro serviço, para atuar nas "bordas" das grandes e pequenas cidades brasileiras.
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Parlamento reage mal ao fim da concessão de telefonia por decreto

A proposta do Ministério das Comunicações e da Anatel, que defendem a migração da concessão de telefonia fixa para o regime privado de autorização por meio de decreto presidencial encontrará forte resistências no Congresso Nacional, mesmo entre os parlamentares que já estão convencidos que o melhor modelo é mesmo acabar com a concessão. "Já há um certo consenso sobre a necessidade de mudança do regime público e opção ao regime privado e é muito melhor que essa mudança seja feita pela Casa", afirmou o deputado Vitor Lippi (PSDB/SP) presidente da sub-comissão de telecom da CCT.
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Minicom decide lançar diretrizes para Anatel sobre PGO, concessão e PGMU, para unificar a política

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, anunciou hoje, 6, que será lançada até esta sexta, dia 9, portaria com diretrizes para a Anatel sobre o que o governo pretende que agência mude no Plano Geral de Outorgas (PGO), Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) e nos contratos de concessão. Segundo o ministro, a intenção do governo não é pela criação de um serviço único, mas na revisão dos contratos vigentes para a universalização da banda larga. Ele anunciou também o lançamento de uma consulta pública com tópicos para a formulação de uma nova lei geral de telecom.
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Brasil Inteligente vai levar internet ultra rápida a 128 mil escolas públicas

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, anunciou hoje, 1, no Encontro Provedores Regionais Nordeste, mais alguns detalhes do programa do governo de massificação da banda larga. O programa muda de nome e tem novas metas. Ele passará a se chamar "Brasil Inteligente. Internet Ligando a gente". E terá como uma das primeiras metas ligar as 128 mil escolas públicas - urbanas e rurais - com banda larga a velocidade média de 78 Mbps.
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Zerbone propõe pouca mudança em contrato de concessão e PGMU, mas grandes alterações em novo serviço convergente

O conselheiro Rodrigo Zerbone fez hoje, 31, uma nova proposta sobre o marco regulatório de telecomunicações, que acabou não sendo aprovada porque o conselheiro Otavio Rodrigues acabou pedindo vista, para desespero do presidente João Rezende. Em síntese, Zerbone sugere a criação de um novo serviço convergente - a partir da telefonia fixa, móvel, banda larga e trunking (exclui a TV paga) - como alternativa para acabar com a concessão e atrair investimentos para a rede de banda larga para o Brasil. Em troca, estariam extintos os bens reversíveis, as operadoras móveis ganhariam mais espectro e a banda larga, numeração própria além do fim do controle tarifário. Mas até que esse serviço fosse criado, por decreto, seriam aprovados os atuais contratos de concessão, com pouquíssimas mudanças e o PGMU manteria os orelhões, em menor número.
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Bancos e telecom mais reclamados em 2021, diz Procon. Foto-Freepick

Usuário dá nota 7 para serviço de telecom. Atendimento e cobrança são os mais reclamados.

O consumidor tem uma avaliação melhor do serviço de telecomunicações brasileiro do que a imagem que dele é feita a partir das pesquisas divulgadas pelos Procons e centros de defesa do consumidor. Mas há ainda fortes agravantes, que não conseguem ser resolvidos pelas operadoras. Esta pode ser a síntese da pesquisa de satisfação da qualidade percebida pelo consumidor divulgada hoje pela Anatel de quatro serviços de telecomunicações- telefonia fixa, celular pré-pago, celular pós-pago, e banda larga fixa.
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Oi muda marca e lança quad-play mesmo em reestruturação de dívida

A Oi lança em 30 de março, em todo o Brasil, o seu pacote quadruple play e muda a marca, com um novo posicionamento. Com os novos planos Oi Total a operadora leva o bundle no serviço e no atendimento. O CEO da operadora, Bayard Gontijo, ressaltou que a Oi decidiu fazer essa mudança agora porque entende que deve tocar o operacional da empresa independente da reestruturação da dívida. “Não precisamos esperar nada para transformar a companhia", afirmou o executivo.
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Oi já prepara mais dois TACs com a Anatel

O presidente da Oi, Bayard Gontijo, afirmou hoje, 24, durante a conference call de divulgação dos resultados de 2015, que a empresa estima que no primeiro semestre deste ano estejam concluídas as propostas de reforma do modelo regulatório, com a eliminação de várias obrigações para a concessionária e a aprovação do primeiro TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), no valor de R$ 1,2. Segundo Gontijo, outros dois TACs estão sendo elaborados e virão logo após a conclusão desta primeira etapa. Quanto à reestruturação da dívida, o executivo afirmou que não há novidades frente ao que foi comunicado ao mercado.
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