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Apple avisa funcionários que vazamentos de informação levam à prisão, nos EUA

Companhia diz que 12 ex-funcionários foram parar atrás das grades após investigações apontá-los como responsáveis por vazamentos.

A Apple enviou um memorando a funcionários avisando que vazamentos de informação podem levar à prisão nos Estados Unidos. No mesmo material, a fabricante do iPhone afirma que, em 2017, identificou 29 pessoas responsáveis por vazamentos a sites. Destas, 12 foram presas após queixa da empresa.

“Essas pessoas não apenas perdem o emprego, como dificilmente acharão uma colocação em outro lugar”, ameaça o texto. O documento, ironicamente, vazou para o site de notícias Bloomberg. No memorando, a empresa cita vazamentos recentes, diz que esse comportamento por parte dos funcionários prejudica os negócios e dá chance para que rivais se antecipem às novidades.

A Apple contratou uma empresa especializada em assegurar a confidencialidade de propriedade intelectual, chamada Global Security. Esta identificou a maioria dos “vazadores” de informações e instituiu programas de proteção que, conforme o memorando, eliminou o roubo de protótipos das fábricas.

Tanto funcionários da Apple, como terceirizados ou trabalhadores de fornecedores estão sendo vigiados pela companhia e quem vaza informações é identificado “mais rápido do que nunca”, acrescenta o material.

Fábrica na Índia

A Apple também teria começado a produzir o iPhone 6S (foto) na Índia, em fase de testes. A produção comercial começa nas “próximas semanas”, segundo o jornal local Economic Times. A fabricação local é estratégica para contornar o aumento de tributos sobre celulares importados, e pode economizar até 7% sobre o valor do produto.

O fabricante responsável será a Wistron, que já faz também o iPhone SE. Samsung e Oneplus são exemplos de concorrentes que também montaram linha de produção no país. (Com agências internacionais)

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