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Ao incentivar infraestrutura, MCTIC espera ver preço da banda larga cair

Artur Coimbra, diretor de banda larga do MCTIC, explica que política pública tem papel de incentivar a chegada redes de alta capacidade a cidades não conectadas em backbone óptico

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) quer que a nova política de inventivo à banda larga acelere a implantação de redes de alta capacidade no Nordeste. Segundo o diretor de banda larga da pasta, Artur Coimbra, 55% das cidades da região ainda carecem de backbone óptico de alta capacidade.

“A gente está falando de redes de grande capacidade, de fibra óptica, para cidades que ainda não têm, estamos falando de 55% dos municípios do Nordeste, o que é inferior à média nacional. A gente tem que recuperar esse hiato”, falou. Ele participou nesta segunda-feira, 26, do INOVAtic Nordeste 2018. O evento reúne empresas, especialistas e autoridades em telecomunicações na cidade de Fortaleza (CE).

Coimbra lembra que o desafio é levar a conectividade ao interior, uma vez que as capitais estão relativamente bem servidas. “Muitos provedores regionais atendem cidades menores, mas isso não significa que o poder público não deva atuar, porque o custo do serviço ainda é um grande impedimento na região”, afirma.

Ele explica que Ceará, Pernambuco e parte da Bahia são os estados com melhor infraestrutura da região Nordeste. Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte são exemplo que, a seu ver, precisariam de mais políticas públicas para incentivar o crescimento das redes de transporte. Clique no vídeo e confira a íntegra da entrevista ao Tele.Síntese.

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