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Angola busca quarto competidor em telecom

País vai relicitar licença de telecom para nova empresa fazer frente à Unitel, operadora que detém 80% do mercado loca e conta com a brasileira Oi entre seus controladores.
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Angola reabriu hoje, 30, licitação para a entrada de um novo competidor no mercado local de telecomunicações. O governo espera ampliar a competição para reduzir a dominância da Unitel, que tem cerca de 80% participação. O país tem população de 30 milhões de pessoas.

Um quarto das ações da Unitel é detido pela Oi, que tenta o desinvestimento. A tele brasileira aguarda o fechamento do negócio com a Sonangol, outra acionista dona de 25%, que passaria a ter o controle da operadora angolana. A venda das ações pode render US$ 1 bilhões à Oi e faz parte dos planos de recuperação judicial e estratégico apresentados pela companhia.

Enquanto o negócio não é fechado, o mercado angolano pode passar por mudanças. Segundo o governo, a intenção é criar um concorrente capitalizado, capaz de fazer frente à Unitel. Para atrair investidores, funcionários dos Ministérios de Finanças, de Telecomunicações, entre outros, preparam um roadshow mundo afora. A primeira parada, em 7 de outubro, será Dubai (Emirados Árabes). A fase de habilitação de interessados vai até 8 de novembro. A segunda fase, de submissão de propostas, durará mais 60 dias.

“Espera-se que no final do processo o país possa contar com um novo operador de comunicações eletrônicas, com relevante capacidade financeira e tecnológica. Desta forma, poderá contribuir para a melhoria da concorrência no setor, com mais inovação tecnológica, mais qualidade de produtos e serviços e melhores preços”, diz a nota oficial do governo Ministério de Finanças de Angola.

Essa não será a primeira tentativa do país em trazer um quarto competidor ao mercado local. Ano passado foi concluída licitação semelhante, com vitória da empresa local Telstar. Em abril deste ano, o presidente do país, João Lourenço, decretou nula a vitória. Alegou que a tele não atendia os requisitos de ter operação registrada nos últimos três anos – havia sido criada em janeiro de 2018. (Com noticiário internacional)

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