Grupo Conexão muda de nome e passa a se chamar Alares

Provedora de banda larga com presença em 100 cidades e seis estados, a Alares pretende continuar comprando ISPs, mas não há mais planos de abrir o capital.

O Grupo Conexão anunciou hoje, 9, mudança de nome. Passou a se chamar Alares (veja como ficou abaixo). A nova marca já substitui a anterior para denominar a holding formada pelos provedores Outcenter, Conexão, Starweb, Waynet, Webnet, Multiplay, Cabo Telecom, entre outros.

Até março de 2023, as operações de varejo sob controle do grupo mudarão também de nome e vão atuar sob a mesma marca. Serão atualizados todos os canais de venda e de comunicação até lá. O grupo tem 49 lojas e atende sua base via 5 call centers.

O presidente do, agora, Grupo Alares, Denis Ferreira, contou em coletiva de imprensa que o objetivo da unificação da marca é comunicar de forma mais efetiva as qualidades da empresa. Diz que nos estudos para definir o novo nome, foi identificado que a atuação em localidades nem sempre foco das grandes operadoras, é uma “alavanca estratégica fundamental”.

“Nossa vocação e propósito é empoderar a população destas localidades, facilitando o atingimento de seus objetivos pessoais e profissionais, entregando para eles conexões qualidade e excelente relação custo-benefício”, afirma Ferreira. A qualidade do serviço, do atendimento e a proximidade ao cliente são os pilares da nova marca, segundo ele.

Empresa segue focada em M&A, sem intenção de fazer IPO

A Alares opera banda larga fixa por fibra óptica até a casa do cliente (FTTH) em seis estados. Tem 500 mil assinantes e 1,7 milhão de casas passadas (aptas a assinar o serviço). O grupo resulta da união de 18 provedores de internet. Todos passarão a se chamar Alares no varejo até março de 2023. “Será um processo paulatino”, ressaltou o diretor de marketing e atendimento Alejandro Contreras.

A Alares reúne mais de 2.000 colaboradores. Conta com rede de mais de 13,7 mil km de fibra óptica de alta qualidade, com cobertura para conectar a mais de 1,7 milhão de lares. Nos últimos 12 meses, teve receitas de R$ 490 milhões e investiu R$ 180 milhões em expansão com rede própria ou por aquisição de mais provedores.

Segundo Ferreira (foto acima), o projeto de crescimento orgânico e por aquisição está mantido. “Queremos ser protagonistas na consolidação do mercado de provedores”, disse. Ele falou também que a Alares não pretende retomar o plano de abertura de capital. “Este era um objetivo do sócio anterior, a Grain não manifesta esse objetivo”, falou. Também não há planos para entrar no mercado celular, nem com operadora móvel virtual.

Em julho 2021, a Grain Management se tornou acionista controladora da Alares. A Grain Management é uma gestora norte-americana de fundos de private equity, com mais de R$ 35 bilhões de ativos geridos no setor de infraestrutura de telecomunicações e tecnologia da informação.

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Rafael Bucco

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