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EAF descarta nova prorrogação para liberação da faixa de 3.5 GHz nas capitais

Entidade afirma que última postergação ocorreu por conta da dificuldade de importar equipamentos, mas problema foi resolvido.
Belém (PA) é uma das capitais com a faixa de 3.5 GHz liberada por último. (Foto: Alessandra Serrão – NID/Prefeitura de Belém)

A EAF, entidade responsável pela limpeza da faixa de 3.5 GHz, descarta novas prorrogações no cronograma de desocupação nas capitais, de acordo com o CEO Leandro Guerra. Sendo assim, as capitais Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Macapá (AP), Manaus (AM) e Belém (PA), devem estar aptas a receber o sinal do 5G até 27 de novembro. 

A expectativa de cumprir os prazos atuais foi confirmada por Guerra durante painel do Simpósio Telcomp 2022, realizado nesta quarta-feira, 14, em Brasília. 

A última postergação, aprovada em agosto ocorreu por conta de dificuldades na importação de equipamentos, como justificou Guerra em live realizada pelo Tele.Síntese. Houve uma mudança na especificação dos filtros para a classe de estações abaixo de 3.800 MHz, fabricados na Ásia e com distribuição comprometida. De acordo com o CEO da EAF a entidade já garantiu as aquisições. 

Novas capitais

A partir de segunda, 19, a faixa de 3.5 GHz estará liberada em sete novas capitais: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Maceió (AL), São Luís (MA) e Teresina (PI).

Atualmente, o 5G já está ativo em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Próximas fases

Após a ativação concluída nas capitais, a EAF deverá realizar a limpeza da faixa de 3,5 GHz nas cidades com 500 mil habitantes ou mais até o final deste ano. Para esta etapa, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) analisa autorizar a entidade a liberar também o entorno desses municípios.

O modelo de “clusters” que inclui o entorno das cidades ainda deve ser analisado pelos grupos técnicos de migração e desocupação e, posteriormente, avaliado pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi).

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