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Ex-presidente de Portugal diz que se opôs à entrada da PT na Oi

Em livro de memórias lançado na semana passada, Cavaco Silva fala de suas relações com seus primeiros ministros em seus dois mandatos presidenciais (de 2006 a 2016).

anibal-cavaco-silva-quinta-feira-e-outros-diasEm seu livro de memórias “Quinta-feira e outros dias”, o ex-presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, relata se que opôs ao primeiro ministro José Sócrates em dois negócios relacionados à Portugal Telecom. Primeiro na venda de sua participação na Vivo para a Telefônica e, depois, na compra de participação relevante na Oi. Considerava que não eram interessantes para Portugal.

A primeira edição do livro, que foi lançado no dia 16, no Centro Cultural de Belém, estou-se rapidamente, e, de acordo com a imprensa portuguesa, a Porto Editora já prepara uma nova edição. O livro é uma memória dos dois mandatos de Cavaco Silva (de 2006 a 2018) e de suas relações com os políticos que foram seus primeiros-ministros: José Sócrates (até 2011), Passos Coelho (2011-2015) e António Costa (os quatro meses finais do segundo mandato presidencial de Cavaco Silva). Era às quintas-feiras que o então presidente recebia em audiência o primeiro-ministro.

“Tendo mantido até agora reservada parte importante da minha ação como Presidente da República, convicto de que essa era a melhor forma de defender o superior interesse nacional – e nunca tendo ocorrido fugas de informação para a comunicação social sobre o que se passou nos meus encontros com o Primeiro-Ministro e outros membros do Governo -, entendo que é altura de completar a prestação de contas aos Portugueses dando público testemunho de componentes relevantes da minha magistratura que são, em larga medida, desconhecidos dos cidadãos.”, escreveu o ex-Presidente da República, numa nota colocada no site da Fnac. (Com noticiário internacional)

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