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Abinee irá à Justiça bloquear preço mínimo de frete

Associadas alegam perda de R$ 2,5 bilhões em função da greve dos caminhoneiros

Caiu mal a promessa do governo de Michel Temer de estabelecer um preço mínimo para o frete de caminhões. A promessa foi realizada no começo do mês, para convencer os caminhoneiros a encerrar uma greve que durou oito dias e afetou o abastecimento em diversas cidades do país.

Mas a Abinee, associação das fabricantes de eletroeletrônicos do país, não gostou da ideia. A entidade afirma que vai entrar na Justiça contra o tabelamento, caso ele de fato se concretize.

“A alteração da tabela de preço mínimo de fretes também causa apreensão do setor. Em função disso, a Abinee está estudando medidas judiciais que possam minimizar os efeitos da mudança, que pode agravar ainda mais a atividade produtiva”, diz a associação.

Perdas bilionárias

Segundo a Abinee, a greve causou danos bilionários à produção de eletroeletrônicos. O faturamento das indústrias do setor sofreu redução média de 20% no mês de maio em relação ao planejado. Isso representa perda de R$ 2,5 bilhões, pelos cálculos da entidade.

A greve prejudicará também o resultado em junho, estima. Ao menos 54% das empresas associadas afirmaram, em levantamento, que ainda não normalizaram a entrega dos seus produtos para os clientes. A Abinee identificou também que 31% ainda não retomaram o recebimento de insumos. Ao menos 95% das empresas sentiram o impacto da greve na atividade produtiva. (Com assessoria de imprensa)

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