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5G Americas quer alocação de ondas milimétricas dos EUA replicada em toda a região

Para entidade, países menores devem seguir as iniciativas dos maiores mercados. Esforço do Brasil em harmonizar faixa de 26 GHz merece destaque.

A 5G Americas, que reúne operadoras e fabricantes de equipamentos de telecomunicações, divulgou relatório no qual defende que os países da região sigam o modelo adotado nos Estados Unidos de alocação de espectro acima de 24 GHz.

“Os países devem considerar agir para liberar licenças e, em particular, alinhar-se às regulações de uso de espectro dos EUA, porque equipamentos já estão disponíveis em algumas das faixas reguladas pelo país”, diz o relatório.

Para a entidade, a harmonização de uso das faixas de frequências para redes móveis vai acelerar a implantação da 5G.

No Brasil, no entanto, seria difícil seguir os norte-americanos no uso de ao menos uma faixa: a de 28 GHz. Lá, esta frequência será destinada aos serviços móveis. Aqui, foi reservada para a banda larga satelital (Banda Ka).

A 5G Americas destaca, no entanto, os esforços do Brasil, que através da Anatel obteve apoio de Colômbia e Uruguai, para harmonizar o uso da banda de 26 GHz na próxima WRT-19, marcada para novembro. Também diz ser importante o leilão de 3,5 GHz, na pauta da Anatel. Em ambos os casos, acredita que as licitações aconteçam até o final de 2020.

A entidade diz que as operadoras precisam de um grande volume de espectro harmonizado nas bandas baixa, média e alta para entregar as promessas da 5G – que incluem baixa latência e alta velocidade de transmissão de dados. Segundo a organização, “toda a banda de 3,70-4,20 GHz, ou uma grande parte dessa banda, para implementação flexível licenciado deve ser disponibilizada no menor prazo possível”.

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